segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Viva enquanto se há tempo para viver.



Ah! a morte.
Veneno, sono eterno.
Partida sem abraço.
Medo, no qual prolonga um grande beijo.

Se veste, alma.
Com choros poupa a dor.
Com música, silencia.
Tempo corre, foram-se segundos.
Te convida ao perdão.

Morte, bela e acizentada.
Inesperada, a procura de viver enquanto não se sabe se há tempo.
Sorriso falso, enquanto os outros choram.
Um amor distante, um fim tão óbvio, tão perto de se estar sóbrio.