domingo, 18 de abril de 2010

18 de abril


As flores depois de mortas
nunca tem o mesmo cheiro.
Depois que amanhece
não se pode ver estrelas.
E as águas do riacho
nunca param... sempre correm.
Palavras são ditas
e não se pode voltar no tempo para apagar.
Feridas profundas se curam,
mas deixam cicatrizes.
Só o amor contradiz.
Quem ama de verdade sofre e chora...
nunca deixa de amar.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

....



Sempre seguro num lindo salto.
Passam no muro, no escuro.
Se escondem, num olhar obscuro.
Correm...
Ao passar, mal se vê.
Mansinho, quer carinho.
Subitamente,assombra.
Dispara,volta e desperta.
Irradia silêncio e calma.
Se aninham no colo,
roçam as pernas.
Pacientes,
emocionalmente me completam,
se transformam em poemas,
sou vida,
sou gato.