terça-feira, 30 de abril de 2013

Tão solta.


Eu caminho, de mãos livres.
Eu me balanço, e no impulso  me deixo levar.
Fechei os olhos, deixei a energia entrar.
Vou e volto, querendo sempre mais.
Vício.
Intenso, não consigo conter.
No silêncio, me contento.
Na calmaria, me faz sorrir a toa.
Tão sutilmente, vício.
Nesse calmo balançar, eu me sinto cada vez mais distante.
Solta, como as ondas.
Delírios nas danças, eu me perco em que passo dar.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Meu monstro


Contido em mim, monstro.
Tão belo monstro, contido.
As bebidas não afetam.
Nem mesmo um gole daquilo que aperta o peito.
Há verdades de mim, que dizem por ai.
Uma moça gentil, amável.  Não acreditei, claro que não.
Monstro calejado de escrever sobre seus erros.
Como poder explicar a eles esses traços, linhas, vírgulas e pontos.
Guardei no verso, meu sorriso.
E deixei na capa o monstro contido.