quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Quando o amor virá de novo?



Eis que chega a madrugada fria.
Triste, cama, vazia.
Sem um lado certo para se acomodar,desconfortável.
Aquela velha falta de sempre.
Ausencia sem tamanho.
Pura saudade, de algo que não sabe quando virá de novo.
Por horas intacta,entrelaçando as mãos,afim de encontrar algum sinal.
Pés gelados,o coberto cobria os olhos, enquanto o pé ficava frio.
Era um frio insuportável.Mais uma colcha ?- perguntou a mãe.
O frio era dentro.
E aquela velha falta que lhe fazia, a falta.
Deserta cama, mente querendo alguém pra sentir saudades.
Pensamentos vivos, escritos num drama sem final.
Pensava ela, como deixara escapar a felicidade.
Entre o ar frio e seu travesseiro, havia esperança.
A espera do nascer do sol, do ar quente batendo na janela.
Aquela ausência, um dia a de ir embora.
Cama vazia, coração vazio.

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