Então me vem, cheiro doce de mulher.
Me chega, me invade e me toma.
Me perde e derrama seus olhos.
Toca meu corpo a sua boca.
Outra vez completo.
Deixe, deixe meu bem.
A saudade trancada no quarto.
Deita na cama, me convença.
Não diga, não diga.
Ainda não é a hora de ir embora.
O dia é longo, quando não sinto seu corpo pela manhã.
Os ponteiros caminham, deixam a ansiedade.
E eu nunca vou saber a hora certa de voltar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário