domingo, 27 de março de 2011

Noites de novembro


Então me vem, cheiro doce de mulher.
Me chega, me invade e me toma.
Me perde e derrama seus olhos.
Toca meu corpo a sua boca.
Outra vez completo.

Deixe, deixe meu bem.
A saudade trancada no quarto.
Deita na cama, me convença.
Não diga, não diga.
Ainda não é a hora de ir embora.

O dia é longo, quando não sinto seu corpo pela manhã.
Os ponteiros caminham, deixam a ansiedade.
E eu nunca vou saber a hora certa de voltar.

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